Um colchão velho pode ser mais problemático do que você imagina. Além de comprometer a sua saúde, quando descartado de modo irregular, esse colchão acaba impactando o meio ambiente.
Por isso, trouxemos nesse post dicas super úteis para te ajudar a descobrir se chegou o momento de trocar de colchão e, é claro, te contar o que fazer com o colchão velho. Vem conferir!
Como saber o momento certo de trocar de colchão?
Tempo de uso
Um dos primeiros sinais para te ajudar a descobrir se o seu colchão precisa ser trocado é identificar o tempo em que ele está em uso.
Em média, recomenda-se a troca do colchão a cada cinco anos para os modelos de espuma e a cada dez anos para os modelos de mola. Se o seu colchão já está debutando, então está mais do que na hora de fazer a troca.
Rasgos, manchas e outros desgastes
Outro sinal claro que o colchão precisa ser trocado, independente do tempo de uso, são rasgos, manchas e outros desgastes físicos perceptíveis na superfície do colchão.
Esses danos podem comprometer até mesmo sua saúde, uma vez que rasgos e manchas são abrigos perfeitos para a proliferação de ácaros, mofo e bolor.
Colchão que afunda
Agora se você notou que o seu colchão afunda quando você se deita, então também está na hora de fazer a troca.
Um bom colchão precisa ter densidade suficiente para acomodar o corpo da pessoa que está deitada, caso contrário, ele pode se tornar fonte de dores na coluna e pescoço, além de gerar noites mal dormidas.
Dor nas costas ao acordar
Está sentindo dor nas costas ou pescoço todos os dias ao acordar? Isso não é um bom sinal ou, melhor, é um sinal de que o colchão não está adequado para o seu biótipo e, por isso mesmo, precisa ser trocado.
Vale lembrar que esse tipo de problema muitas vezes não se refere ao tempo de uso do colchão. Se você comprar um modelo errado para o seu peso, por exemplo, muito provavelmente vai sentir esse incômodo nas primeiras semanas de uso, mesmo sendo um colchão novo.
Alergias e problemas respiratórios
Um colchão velho pode desencadear problemas respiratórios de diferentes níveis, incluindo rinite, sinusite, asma e bronquite, especialmente em pessoas com pré-disposição a alergias. Isso porque com o passar dos anos, o colchão acaba se tornando um lar natural de ácaros, principalmente quando ele não é higienizado com frequência.
Portanto, caso comece a espirrar, ter coriza ou coceiras no nariz mais do que costumava ter, esse pode ser um sinal de que o seu colchão precisa ser trocado.
Desconforto
Você vira de um lado, vira do outro, deita de bruços, de barriga para cima e nada de achar uma posição confortável para dormir? Essa cena pode indicar que o seu colchão não é adequado para você e, portanto, precisa ser substituído.
Mais uma vez, pode ser que o desconforto não tenha nada a ver com o tempo de uso do colchão. Uma escolha errada lá na loja e pronto: você fica com um colchão novo e problemático.
Por isso, vale muito a pena buscar informações e testar o colchão antes de fazer a compra. Evite comprar colchões em lojas online, a não ser que você já conheça o modelo em questão.
O que fazer com colchão velho?
Doação
Uma das primeiras coisas que podem passar pela sua cabeça na hora de se desfazer de um colchão velho é colocá-lo para doação.
Essa pode ser uma atitude nobre e muito bonita da sua parte, mas é importante ter atenção ao estado em que se encontra o colchão. Se ele estiver muito danificado, com manchas, rasgos e partes fundas, pode acabar comprometendo a saúde e qualidade de vida de quem vai receber. Nesses casos, o melhor a fazer é optar por outra destinação para o colchão velho.
No entanto, se o seu colchão está sendo trocado por motivos de adaptação e desconforto, ou seja, você praticamente nem fez uso dele, então vale a pena doá-lo, já que é possível encontrar pessoas que se adaptem ao modelo do seu colchão.
Mas antes de fazer a doação é importante higienizar o colchão. Para isso, primeiro coloque o colchão para tomar sol e ventilação. Em seguida, prepare uma mistura com água, vinagre e bicarbonato e borrife no colchão, priorizando as áreas com possíveis manchas. Esfregue suavemente com uma esponjinha e na sequência, deixe o colchão no sol para a secagem completa.
Existem instituições que recolhem esse tipo de doação, basta procurar aquela mais próxima da sua casa. Inclusive, muitas delas retiram o colchão na sua casa, trazendo ainda mais comodidade para você.
Reaproveitamento
Se alguma parte do colchão está inutilizada e a outra está em bom estado, você pode optar pelo reaproveitamento. Uma boa dica, por exemplo, é fazer um sofá para a varanda e usar parte do colchão para forrar esse móvel.
Você ainda pode criar pufes, almofadões e até caminhas para os pets.
Reciclagem
Se as duas opções anteriores não forem as melhores opções para você e o seu colchão, então a solução é encaminhar o colchão para reciclagem.
Sim! Talvez você não saiba, mas existe reciclagem de colchão. A primeira coisa a se fazer, nesse caso, é buscar por uma cooperativa de reciclagem que receba esse tipo de material. Em seguida, leve o colchão até eles ou aguarde a retirada na sua casa. Ao chegar lá na cooperativa, o colchão é separado em partes. Espuma vai para um lado, capa para outro, assim como as molas.
O passo seguinte é encaminhar esses materiais já separados para as empresas interessadas em recolocá-los no ciclo produtivo da indústria.
Ecoponto
Muitas cidades oferecem um serviço conhecido como ecoponto. Esses locais recolhem materiais que não podem ser descartados no lixo comum, nem servem para reciclagem, como é o caso de entulhos de obra (limitados a um certo peso), galhos e troncos de árvores, móveis sem condição de uso e, é claro, colchões.
Para utilizar o serviço, procure o ecoponto mais próximo da sua casa e leve o colchão até lá. O serviço é gratuito.
Cata bagulho
Mas é se na sua cidade não existir nenhuma empresa que recicla colchões ou nenhum ecoponto? Bem, nesse caso, a melhor (e talvez única) opção é contar com o serviço de cata bagulho oferecido pelas prefeituras.
O procedimento para acionar o serviço costuma ser simples: basta ligar para o número fornecido pela prefeitura e então aguardar a retirada do colchão. Mas, em hipótese alguma, o coloque na rua. O colchão pode virar alvo de vândalos e acabar indo parar em algum lugar que não deveria, como córregos e terrenos baldios.
Acione o serviço e aguarde. Lembrando que esse tipo de serviço também é gratuito.
O que não fazer com colchão velho?
Você viu que existem diversas maneiras de se desfazer (ou mesmo reaproveitar) um colchão velho. Por isso mesmo, nada é desculpa para jogá-lo na rua, em terrenos baldios ou córregos.
O descarte irregular de colchões é um problema que afeta tanto o meio ambiente, quanto as pessoas. Ele contribui com o entupimento de bocas de lobo, aumentando a incidência de enchentes e alagamentos.
O colchão velho descartado de modo inadequado ainda prejudica a vida aquática e pode proliferar doenças.
Faça a escolha certa, seja consciente e busque a melhor opção de descarte para o seu colchão velho!