Segundo a 39ª edição do Webshoppers, Casa e Decoração foi considerado, em relação ao número de pedidos, o terceiro maior segmento do comércio eletrônico em 2018. Foi também responsável por 10% do share de faturamento no ano passado, ficando atrás apenas das categorias de Eletrodomésticos(19,6%) e Telefonia e Celulares(18,2%).
Logo, se dedicar ao próprio negócio de decoração online pode se tornar um caminho lucrativo e repleto de sucesso. Além de escolher a plataforma de e-commerce ideal para expor seus produtos, configurar meios de envio e de pagamento e disponibilizar um suporte de qualidade, criar uma loja virtual de móveis e/ou ornamentos demanda alguns outros cuidados – e é sobre eles que falaremos hoje.
Vamos lá?
1. Análise de mercado
Sempre é tempo de analisar o projeto do seu empreendimento, especialmente no momento da criação. É essencial identificar as ameaças e oportunidades do mercado e compreender se o seu produto está em sintonia com os desejos e necessidades do seu público-alvo.
Assim, observe os e-commerces do seu segmento em oposição à sua proposta de negócio e reflita se você está trazendo algo realmente inovador ao seu nicho, se (e como) o seu plano se diferencia dos concorrentes e se será possível gerar um faturamento sustentável.
Investigue quem são seus potenciais clientes e as principais características deles, como dados demográficos (idade, gênero, localização, ocupação e poder econômico) e aspectos psicológicos (o que geralmente consomem, quais são suas maiores dores no dia a dia e como buscam saná-las).
Para exemplificar, no contexto de uma loja virtual de decoração, imagine: uma jovem de 20 anos que pretende comprar uma mesa resistente e confortável para estudar durante horas todos os dias. Contudo, por ser ativista ambiental, deseja que o material do móvel seja, além de robusto, ecológico, como aqueles feitos de madeiras sustentáveis.
Percebe a oportunidade? É a partir das intenções do público-alvo, que um negócio ímpar pode nascer e prosperar. Ademais, pondere sobre fatores internos: você se identifica com o negócio que quer montar? Afinal, é preciso existir equilíbrio entre fazer o que gosta e as responsabilidades de ser um empreendedor.
2. Cuidado visual
Por ser tratar de um ramo totalmente imagético, é primordial ter cuidado com a estética das fotografias – tanto para a veicular os produtos na loja virtual, quanto para divulgá-los nas redes sociais (especialmente no Instagram e no Pinterest, que são as mídias mais indicadas para esse segmento).
Se inicialmente não for possível investir em equipamentos profissionais, não se preocupe: com a câmera de um celular (com +13MP), você já conseguirá fazer ótimas fotos. Invista em um local bem iluminado e em softwares de edição, como o AirBrush ou, até mesmo, o VSCO, se sua intenção for publicar no Instagram, por exemplo.
Aplique a regra dos terços para obter um enquadramento perfeito: imagine duas linhas horizontais e duas verticais (algumas câmeras já as possuem) e posicione seu ponto de destaque no quadrado do centro. Dessa maneira, você terá um dimensionamento melhor e chamará a atenção para o que realmente importa: o produto que deseja vender.
Pensando em sua loja virtual de decoração, outra estratégia importante é a de composição. É importante, sim, tirar fotografias detalhadas sobre a mercadoria, entretanto, muitas vezes, o cliente também espera ver o objeto “em ação”. Crie ambientes onde o produto seja realçado: se você for vender almofadas, por exemplo, que tal fotografá-las integrando um sofá?
Assim, o consumidor conseguirá imaginar com mais clareza tal artigo ornamentando a própria sala de estar.
3. Assistência
Por fim, ofereça uma assistência de qualidade ao público-alvo. Dependendo do seu ramo, é viável disponibilizar tipos de suporte específicos. Por exemplo: caso você venda papéis de parede, conceda a instalação como um serviço complementar ou grave vídeos com tutoriais de como o cliente poderá aplicá-los sozinho.
Além disso, se sua loja virtual de decoração tem como foco objetos maiores ou, até mesmo, delicados, como vidro, viabilize entregas através de transportadoras com preços justos e competitivos e estabeleça políticas de logística reversa, caso o consumidor não goste do produto ou chegue à casa dele com alguma avaria e ele queira devolver ou trocar.
E, por fim, não se esqueça de manter todas essas informações bastante claras e visíveis na home do site e no momento do checkout, para que, assim, o público fique ciente das diretrizes do seu e-commerce.
E aí, preparado para vender pela internet? Esperamos que as dicas anteriores tenham te ajudado a dar o primeiro passo em direção ao seu negócio próprio. Caso queira conferir um tutorial com todas as etapas essenciais para montar a sua loja virtual, acesse o conteúdo: Como criar uma loja virtual: o guia completo de 2019.