Sabe quando aquela visita inesperada chega ou quando bate aquela vontade de testar uma receita diferente, mas aí você olha na dispensa e vê que não tem todos os ingredientes? É justamente nessa hora que contar com um mini mercado no condomínio quebra um tremendo galho!
O objetivo desse empreendimento não é fornecer a compra inteira do mês, mas socorrer os condôminos em um momento de “apuro” ou garantir uma certa praticidade e agilidade em diversas ocasiões do cotidiano.
Essa é uma tendência crescente nos dias de hoje, capaz de trazer muito mais vantagens e benefícios do que você pode imaginar.
Continue aqui no post com a gente e descubra por que o seu condomínio também deve (e merece) ter um mini mercado. Acompanhe!
Vantagens de ter um mini mercado no condomínio
Ter um mini mercado dentro do condomínio é certeza de muitas vantagens. Mas você sabe exatamente quais são cada uma delas? A gente conta a seguir:
Praticidade e comodidade
Com um mini mercado no condomínio, os moradores têm acesso a produtos essenciais sem precisar sair. Isso economiza tempo e esforço, especialmente para os que possuem uma rotina agitada e não podem se deslocar até supermercados distantes ou, ainda, para aqueles que possuem dificuldades de locomoção, como idosos e pessoas com deficiência.
Mais segurança
O mini mercado também se destaca na questão da segurança, já que os moradores não precisam deixar o local para realizar compras simples, especialmente em horários com pouco movimento. Por si só, essa característica já é capaz de evitar danos e situações complexas, como roubo e furto.
Horários flexíveis
Diferente das lojas convencionais, o mini mercado no condomínio pode operar em horários estendidos, atendendo às necessidades dos moradores mesmo em momentos fora do expediente comercial, se estendendo, inclusive, para os finais de semana e feriados.
Integração social
Sabia que o mini mercado também pode acabar se tornando um ponto de encontro para os moradores? Isso mesmo! O local é perfeito para que os condôminos se encontrem, se conheçam melhor e interajam em um ambiente mais descontraído.
Estímulo à economia local
Quando o condomínio opta por comprar produtos de fornecedores locais, há um estímulo à economia da região, contribuindo para o crescimento sustentável da comunidade.
Valorização do imóvel
Um mini mercado ainda tem a vantagem de valorizar o imóvel dos condôminos, isso porque ele representa uma benfeitoria de uso comum, além de ser uma tendência muito buscada pelos compradores atuais. Dessa forma, o mini mercado pode contribuir para uma venda mais rentável ou um valor de locação mais interessante para o proprietário.
Menos delivery
Por fim, não podemos deixar de destacar que o mini mercado é uma ótima alternativa ao delivery, ajudando você e sua família a se alimentar com mais qualidade e economizar um dinheirinho, já que o espaço oferece diversas opções de alimentos para uma refeição rápida e prática.
Quais os tipos de mini mercado no condomínio?
Existem diferentes modelos de mini mercados que podem ser implementados em condomínios, e a escolha dependerá do espaço disponível, da demanda dos moradores e dos recursos financeiros disponíveis. Conheça os mais populares:
Loja compacta: Um mini mercado tradicional, mas em escala reduzida, que oferece uma variedade de produtos básicos e poucas opções de marcas, como alimentos, bebidas, produtos de higiene pessoal e limpeza.
Hortifruti: Um mini mercado focado apenas em produtos frescos, como frutas, legumes, verduras e grãos, incentivando uma alimentação saudável entre os moradores.
Padaria e café: Uma opção que ser incluída nos demais modelos ou ser usada isoladamente, oferecendo pães, bolos, salgados e bebidas, criando um espaço para o encontro dos moradores em momentos de lazer.
Conveniência 24 horas: Um mini mercado que funciona em regime de atendimento contínuo, permitindo que os moradores comprem produtos a qualquer hora do dia ou da noite em todos os dias da semana.
Auto atendimento: O mini mercado com auto atendimento funciona muito bem em modelos do tipo 24 horas ou em lojas compactas. A ideia é simples: o cliente escolhe o que deseja, leva no guichê de auto atendimento, faz a leitura do código de barras diretamente na máquina e realiza o pagamento em cartão de crédito, débito ou alimentação. Essa versão é mais prática, ágil e reduz custos, uma vez que não precisa de funcionários. Contudo, algumas pessoas podem ter dificuldades em usar o sistema, como crianças e idosos.
Como ter um mini mercado no condomínio?
A implementação de um mini mercado em condomínio requer planejamento e organização. Mas o passo a passo a seguir pode ajudar:
Pesquisa de viabilidade
O primeiro passo é realizar uma pesquisa entre os moradores para identificar o interesse e a demanda por um mini mercado no condomínio. Também é importante avaliar o espaço disponível e as restrições do condomínio. A pesquisa ainda auxilia a definir quais os produtos terão mais saída e o perfil de quem irá utilizar o espaço.
Definição do tipo de mini mercado
Com base na pesquisa, o próximo passo é decidir qual tipo de mini mercado melhor atende às necessidades dos moradores e se alinha ao perfil do condomínio.
Adequação do espaço
O espaço destinado ao mini mercado deve ser cuidadosamente planejado e adaptado para a instalação do estabelecimento, levando em conta a disposição dos produtos e a circulação dos clientes.
Parcerias e fornecedores
Buscar parcerias com fornecedores locais é uma ótima forma de apoiar a economia da região e garantir a oferta de produtos frescos e de qualidade.
Licenças e regularizações
É essencial obter as licenças e autorizações necessárias junto aos órgãos competentes para operar o mini mercado dentro do condomínio. O síndico ainda deve consultar o regulamento interno para garantir que o mercadinho atenda todas as regras e exigências.
Também é fundamental que seja realizada uma assembleia com os moradores, de modo que todos possam votar (contra ou a favor) para instalação do mini mercado.
O próprio Código Civil, no artigo 1.342, fala sobre a necessidade de aprovação por assembleia.
“Artigo 1.342 – A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.”
O artigo 1.351 também deve ser levado em consideração na hora de planejar o funcionamento do mini mercado.
“Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção, bem como a mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária”.
Como funciona um mini mercado no condomínio?
O funcionamento do mini mercado no condomínio pode variar de acordo com o modelo escolhido, mas, em geral, o processo envolve algumas tomadas de decisão, como essas a seguir:
Gestão própria ou terceirizada
O mini mercado pode funcionar por meio de uma gestão autônoma, conduzida e administrada pelo próprio condomínio ou, ainda, através da contratação de uma empresa especializada na gestão desse tipo de negócio.
Horários de funcionamento
No momento de implementar a ideia, o condomínio precisa definir quais serão os horários de funcionamento, de modo que o mini mercado não interfira na rotina dos moradores, mas, sobretudo, seja capaz de atendê-los nas mais diferentes situações e momentos.
Sistema de pagamento
O condomínio também precisa avaliar qual será o sistema de pagamento utilizado no mini mercado, levando em consideração o modelo escolhido. No caso de um autoatendimento, apenas opções de pagamento em cartão ou aplicativos de pagamento podem ser aceitos. Já em modelos onde existe a presença de funcionários é possível contar com opções mais variadas, como dinheiro e pix.
Quais produtos podem ser encontrados e vendidos no mini mercado de condomínio?
Não existe uma regra sobre quais produtos podem ou não ser vendidos, a não ser que isso seja definido em assembleia. Nesse caso, os moradores podem restringir, por exemplo, a venda de bebidas alcoólicas e cigarro.
Fora isso, os demais itens podem variar bastante, atendendo, principalmente, o perfil dos moradores que moram no condomínio. Em geral, os produtos mais vendidos em mini mercados de condomínios são:
- Alimentos básicos: itens não perecíveis, como arroz, feijão, massas, enlatados, além de produtos perecíveis, como laticínios e carnes;
- Bebidas: de todo tipo, como refrigerantes, sucos, água, cervejas e vinhos podem fazer parte das opções do mini mercado;
- Produtos de higiene e limpeza: sabonetes, papel higiênico, detergente, produtos de limpeza em geral, entre outros também são muito requisitados em mini mercados;
- Conveniência: pode ser entendida como a venda de lanches, congelados, chocolates e outros produtos que atendam às necessidades imediatas de consumo dos moradores. Produtos ideais para quem não deseja cozinhar e precisa de uma alimentação rápida;
- Produtos locais: são uma ótima oportunidade para valorizar os produtores da região onde o condomínio está estabelecido, oferecendo produtos artesanais, como doces em conserva, salgados congelados, pães frescos, entre outros.
Viu só? Contar com um mini mercado no condomínio traz muitas vantagens e conveniências para os moradores. Mas é preciso ter planejamento e engajamento de todos para que a iniciativa seja um sucesso!
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