Sair do aluguel é o sonho de muita gente por aí (e provavelmente o seu também!). Mas a pergunta que fica é: como que faz?
Não existe uma fórmula mágica para que isso aconteça. Mas, é claro, que com alguns conselhos de especialistas na área e uma dose de motivação esse sonho pode se tornar realidade muito em breve!
Assim, listamos abaixo seis bons motivos e mais oito dicas de como sair do aluguel. Anote tudo e garanta a realização do seu sonho o mais rápido possível. Confira!
6 (bons) motivos para sair do aluguel
Pagar por algo que é seu
O pagamento de aluguel de um imóvel é muitas vezes encarado como um desperdício de dinheiro. Um valor pago que nunca mais volta para você.
E, de fato, esse pensamento não está errado. Pagar aluguel não é investimento. Essa é apenas uma maneira de garantir uma necessidade básica, no caso, a de moradia. Ou seja, você paga, mês a mês, pelo direito de usufruir de um imóvel que não é seu.
Mas, ao adquirir o seu imóvel próprio, esse dinheiro gasto todo mês com aluguel automaticamente se converte em um investimento para o seu futuro. Você troca a instabilidade financeira do aluguel por uma moradia fixa e que ainda é sinônimo de investimento.
Sua casa, sua cara
Mais uma grande vantagem de sair do aluguel é, sem dúvida nenhuma, a possibilidade de transformar o imóvel, deixando-o com a sua cara sem precisar se preocupar em pedir autorização ao proprietário.
Quando você adquire a casa própria, todas as reformas e mudanças desejadas podem acontecer livremente. Isso inclui desde uma simples pintura de parede até a troca dos revestimentos e aquele armário planejado que você sempre quis ter.
Estabilidade e segurança
Sair do aluguel também representa maior estabilidade e segurança. Você não fica mais com aquela sensação de que a qualquer momento o proprietário do imóvel poderá solicitar a entrega das chaves. Dessa forma, é possível fazer planos e se sentir estável e seguro para realizar projetos de longo prazo.
Outro fator importante é que ao sair do aluguel você não fica mais sujeito às oscilações de preços do mercado, tendo que arcar, anualmente, como reajustes e aumentos de tarifa de aluguel.
Valorização do imóvel
A valorização do imóvel é outro ponto que merece destaque entre os motivos para sair do aluguel.
A tendência geral dos imóveis é sempre valorizar. Ou seja, o valor pago inicialmente pelo bem será muito maior com o passar do tempo. Essa valorização permite que você venda o imóvel no futuro com uma ótima rentabilidade.
Patrimônio para a vida
Ao sair do aluguel e comprar a casa própria, você conquista um patrimônio que irá te acompanhar por toda a vida. Esse patrimônio pode ser usado como garantia para um empréstimo de longo prazo, por exemplo.
O imóvel, como patrimônio, também é uma maneira de garantir a estabilidade financeira dos herdeiros da família.
Realização pessoal
Por fim, mas ainda assim super importante, é a realização pessoal. Sair do aluguel garante aquela satisfação única de realizar um sonho. E isso é poderosíssimo! Ao comprar um imóvel próprio até sua autoestima vai lá pra cima!
Como sair do aluguel: 8 dicas para colocar em prática hoje mesmo
Você já sabe todos os benefícios e vantagens de sair do aluguel. Mas agora vem a parte prática: como, afinal de contas, sair do aluguel e garantir a compra da casa própria?
Justamente isso que você verá a seguir, acompanhe:
Planejamento e organização financeira
A primeira coisa que você precisa fazer para sair do aluguel é planejar e organizar sua vida financeira, especialmente se você é do tipo que mal sabe quanto paga por cada produto e serviço ou sequer tem a menor noção de como anda a sua conta corrente.
Comece fazendo um verdadeiro raio-x das suas finanças. Para tanto, é sempre bom contar com a boa e velha planilha do Excel, mas se deseja algo ainda mais preciso e eficiente, saiba que existem diversos aplicativos que podem te ajudar a ter maior controle sobre sua vida financeira. Escolha aquele que mais atende suas necessidades e comece a usar hoje mesmo!
Com a planilha ou o app em mãos, anote todos (todos mesmo!) os seus gastos mensais, indo desde os itens de necessidade básica, como alimentação, transporte e moradia, até as coisas mais supérfluas, como o cinema do final de semana, por exemplo.
Se ficar perdido, acesse o seu extrato bancário e confira todas as movimentações realizadas no último período. Aproveite também para analisar com atenção todos os gastos com o cartão de crédito. Avalie o número de compras parceladas, o quanto ainda precisa pagar e quais os itens que mais consumiram seu limite.
Ao fazer essa análise completa, é possível saber exatamente para onde o seu dinheiro está indo. E, acredite, existe uma grande chance de você se assustar.
O próximo passo é cortar tudo o que é supérfluo, começando por serviços que você assina e nem usa até compras por impulso no cartão. Elimine tudo o que puder para garantir que sobrará dinheiro no final do mês. E mais uma dica valiosa: jamais, em tempo algum, gaste além daquilo que você tem condições de pagar.
Feito isso, estipule um valor que será destinado mensalmente a compra do imóvel. Isso mesmo! Faça isso pra ontem. Imagine que esse valor é um boleto que você tem para pagar. Na data combinada, faça o “pagamento”, depositando ou investindo, como você verá a seguir.
Faça investimentos
Esse valor que você irá separar todos os meses para sair do aluguel deve ser colocado em algum lugar, certo? Você tem diversas opções, indo desde a clássica poupança até os fundos de investimentos e compra de ações na bolsa de valores.
Mas, vá com calma, especialmente se você não domina muito bem o mercado financeiro e os investimentos disponíveis. O ideal é aplicar o dinheiro em um investimento que garanta um bom rendimento, mas sem grandes riscos. Para começar, o Tesouro Direto é uma boa opção. Mas, evite a poupança. A rentabilidade é muito baixa.
Comece a estudar um pouco mais as opções de investimento e quando se sentir mais seguro, experimente outras formas de fazer o seu dinheiro crescer e trabalhar a seu favor, ou seja, agilizando o momento da compra da casa própria.
Nome limpo
Enquanto isso, procure manter o seu nome limpo. Um nome negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito é um tiro no pé de quem deseja sair do aluguel e comprar a própria casa. Afinal, nenhum banco irá aceitar fazer o financiamento de um imóvel para alguém que está com o nome sujo.
Defina o perfil de imóvel que precisa e deseja
Outro passo importante é começar a traçar o perfil de imóvel que deseja e precisa. Isso te ajuda a ter clareza de quanto esse sonho irá custar.
Um imóvel no centro de uma grande cidade pode custar até cinco vezes mais do que um imóvel em um bairro mais distante. Faça uma boa análise do que você necessita e considere fazer adaptações nos seus sonhos para conseguir realizá-lo, como, por exemplo, comprar uma casa menor, mas com uma boa localização.
Renda extra
Se mesmo depois de fazer o raio-x das suas finanças, você notar que o dinheiro investido ainda é pouco, então a dica é procurar uma renda extra.
Existem inúmeras opções de renda extra que você pode procurar a partir do seu perfil. Assim é possível agilizar todo o processo e conseguir chegar mais rapidamente ao seu objetivo.
É por pouco tempo
Pode parecer difícil pensar em cortar aquele rolezinho de final de semana ou aquele fast food. Mas se você tem um objetivo tão grande em mente, será necessário realizar alguns esforços para alcançá-lo.
Leve com você o mantra: “é por pouco tempo”. E repita-o toda vez que se sentir frustrado por não poder fazer algo que deseja.
Conheça as linhas de crédito
Também é muito importante que você conheça as diversas linhas de crédito dos diferentes bancos e instituições financeiras para compra do imóvel próprio. Elas se diferem tanto no percentual de juros até no prazo para pagamento do financiamento. Por isso é sempre bom procurar e pesquisar bem antes de fechar negócio.
Lembrando que quanto maior o valor de entrada que você conseguir dar no imóvel, menor será o tempo para pagar o saldo devedor e, consequentemente, os juros sobre o financiamento.
A Caixa Econômica, por exemplo, a maior financiadora de imóveis no Brasil, financia entre 50% e 90% do valor total do imóvel. Em razão disso, o valor que você tem para dar de entrada é significativo no seu financiamento, especialmente porque o valor das parcelas mensais não podem ultrapassar 30% da sua renda declarada.
Use o FGTS
Se você é trabalhador com carteira assinada há mais de três anos e não possui nenhum imóvel em seu nome, vale a pena usar o FGTS como parte do pagamento do financiamento imobiliário.
A maioria dos bancos aceita o recurso, facilitando a vida de quem deseja sair do aluguel, mas ainda não conseguiu poupar uma quantia significativa.
Sair do aluguel sem fiador, como você pode perceber, não é algo impossível. Mas, esse é um sonho exigente. Por isso é fundamental ter comprometimento com o seu objetivo. Essa é a única maneira de fazer o sonho virar realidade. Que tal colocar todas essas orientações em prática agorinha mesmo?