Ama orquídeas? Então o post de hoje foi feito para você. No mundo todo existem cerca de 50 mil espécies diferentes de orquídeas, dessas, aproximadamente 20 mil são encontradas na natureza e outras 30 mil foram criadas a partir do cruzamento entre espécies.
O Brasil é um dos países com a maior diversidade de orquídeas. Nas nossas terras florescem cerca de 3500 espécies diferentes de orquídeas. São tantas variedades que é quase impossível conhecer todas elas, mas existem alguns tipos mais comuns e que são facilmente encontrados em lojas de jardinagem e até supermercados e é sobre essas orquídeas mais populares que vamos falar hoje, assim você também tem como identificar suas espécies de orquídeas.
As orquídeas, além de lindas e super decorativas, ainda trazem um bônus extra: elas atraem beija-flores, borboletas e abelhas, criando um verdadeiro espetáculo da natureza no quintal de casa.
As orquídeas também se destacam na culinária, já que algumas espécies do gênero Vanilla são usadas para extração da baunilha. Outro uso recorrente da planta é na indústria de perfumes e remédios, sabia disso? Um exemplo é a orquídea Cyrtopodium, uma espécie que atua como cicatrizante natural a partir do liquido extraído do seu caule.
O preço das orquídeas também é algo que chama a atenção. Algumas espécies são encontradas por valores muito pequenos, como as do gênero Dendobrium, que podem ser encontradas a partir de R$ 10. No entanto, algumas espécies mais raras de orquídeas, como é o caso das Paphiopedilum podem chegar a custar a bagatela de R$ 40 mil reais.
Ou seja, existem orquídeas para todos os gostos e bolsos.
Como cultivar e plantar orquídeas
De modo geral, as orquídeas possuem modos de cultivo semelhantes, diferenciando-se em poucos detalhes. Tome nota abaixo das principais dicas de cultivo de orquídeas:
Regas
As orquídeas sofrem mais com o excesso do que com a falta da água, por isso, na dúvida, a recomendação é: não regue. A principal maneira de você saber se a sua orquídea precisa de água é tocando o substrato e sentindo se ele está seco ou úmido. Via de regra, as orquídeas devem ser regadas de duas a três vezes por semana e um pouco mais nos dias mais quentes do ano. A rega deve ser feita até a água começar a escorrer pelo pratinho e uma dica importante: regue sempre a orquídea de cima para baixo. Caso coloque água pelo pratinho, você corre o risco de afogar a orquídea, além, é claro, de criar um berço para o mosquito da dengue.
Algumas espécies de orquídeas não devem ser regadas nas folhas e flores, procure saber antes.
Luz
As orquídeas precisam de luz natural para se manterem bonitas e saudáveis, mas isso não quer dizer exposição direta ao sol. O astro rei pode queimar a planta. No entanto, a ausência de luz também é prejudicial para as orquídeas. O ideal é que elas sejam colocadas em um local fresco, arejado e com bastante luz indireta, assim como ficam na natureza, sempre à sombra de uma árvore.
Adubação
As orquídeas retiram os nutrientes que precisam do substrato que envolve suas raízes, mas você pode complementar a “alimentação” delas com adubos específicos para orquídeas vendidos em lojas especializadas. Recomenda-se a adubação a cada vinte dias, mas nunca exagere na dose. O excesso de adubo pode matar a orquídea.
Vaso
O vaso ideal para as orquídeas são os de barro, que manem o substrato fresco. Contudo, o vaso de barro tende a competir pela água da rega e isso vai exigir que você monitore com mais frequência a umidade do substrato. Outra opção são os vasos de fibra de coco.
Hora de mudar de vaso
As orquídeas precisam, de tempos em tempos, de um vaso novo que comporte o seu crescimento. Você vai notar essa necessidade ao perceber o excesso de raízes da planta e quando o substrato não estiver mais absorvendo a água da rega. Nesse caso, retire cuidadosamente o substrato antigo e remova raízes secas e velhas. Em seguida, coloque sua orquídea em outro vaso com substrato novo.
Pragas comuns em orquídeas
Como todas as plantas, as orquídeas também podem se tornar vitimas de pragas. As mais comuns são os pulgões e as cochonilhas. Para retirar os pulgões da orquídea, faça um preparado com água e detergente neutro e borrife nos locais onde visualizar os pulgões, já as cochonilhas devem ser retiradas manualmente com a ajuda de uma escova de cerdas macias.
Confira outras dicas para cuidar de orquídeas
Conheça os tipos de orquídeas em imagens
Imagem 1 – Orquídea Arundina: essa espécie de orquídea também é conhecida como orquídea bambu e é originária da Ásia. Diferentemente de outras espécies, essa é uma das orquídeas que podem ser plantadas no solo.
Imagem 2 – Orquídea Arundina: a espécie resiste muito bem ao sol e pode chegar a medir até 2,5 metros de altura.
Imagem 3 – Orquídea Astronauta: essa espécie é considerada um tipo raro e possui visual exótico e que encanta colecionadores e amantes de orquídeas do mundo todo.
Imagem 4 – A Orquídea astronauta é uma bela opção de planta ornamental para decoração de casas.
Imagem 5 – Orquídea bailarina é uma obra de arte da natureza, o formato singular da flor chama a atenção, tamanha beleza e delicadeza. Essa espécie é natural da Austrália.
Imagem 6 – A orquídea bailarina, no entanto, é uma espécie rara e difícil de ser encontrada a venda.
Imagem 7 – Orquídea Barkeria: o nome dessa espécie vem do pesquisador e botânico inglês George Barker.
Imagem 8 – A orquídea Barkeria é uma espécie de pequeno porte natural da América Central, em países como México, Guatemala e Costa Rica.
Imagem 9 – Orquídea Capuz de Freira: essa espécie de orquídea é encontrada na natureza em locais de altitude elevada, próximo aos 1300 metros. Natural da Ásia, a Capuz de Freira pode ser cultivada tanto na terra, quanto em vasos.
Imagem 10 – A orquídea Capuz de Freira possui ramificações altas, chegando a medir 1,8 metro, com flores abundantes que se abrem de baixo para cima.
Imagem 11 – Orquídea Cattleya Haw Yuan Angel: Muito popular no Brasil, as orquídeas do gênero Cattleya possuem flores brancas, amarelas e rosadas com cerca de vinte centímetros de diâmetro cada.
Imagem 12 – A orquídea Cattleya Haw Yuan Angel é fácil de cultivar, no entanto, floresce apenas uma vez por ano.
Imagem 13 – A orquídea Cattleya Haw Yuan Angel é fácil de cultivar, no entanto, floresce apenas uma vez por ano.
Imagem 14 – Difícil de ser encontrada a orquídea Julio Conceição é uma espécie sensível as variações climáticas e deve viver a meia sombra.
Imagem 15 – Orquídea Cattleya Labiata: Essa foi a primeira espécie de orquídea catalogada no Brasil, muito comum no nordeste, motivo pelo qual ganhou o nome de “rainha do sertão”.
Imagem 16 – A orquídea Cattleya Labiata possui uma floração abundante e um perfume maravilhoso.
Imagem 17 – Orquídea Cattleya Mossiae: espécie natural das florestas venezuelanas. Essa orquídea de pequeno porte surpreende pela exuberância de suas flores brancas mescladas no centro com cores que vão do amarelo ao roxo.
Imagem 18 – A Cattleya Mossiae exige um cuidado redobrado com a rega, especialmente quando está próxima a floração, onde as regas devem ser ainda mais espaçadas.
Imagem 19 – Orquídea Cattleya Walkeriana: essa espécie é considerada como uma das mais bonitas pelos orquidófilos. A Cattleya Walkeriana é nativa do Brasil e foi descoberta pelo inglês George Garder em 1839 nas margens do rio São Francisco.
Imagem 20 – A orquídea Cattleya Walkeriana pode chegar a custar cerca de R$ 3 mil.
Imagem 21 – Orquídea Chuva de Ouro: essas orquídeas são cientificamente conhecidas como Oncidium, um gênero que passa de 600 espécies catalogadas.
Imagem 22 – A orquídea Chuva de Ouro é popular pela sua beleza delicada, alegre e, claro, pelo tom amarelo dourado de suas flores, o que a torna um espetáculo para decorações de interiores.
Imagem 23 – Orquídea Dendrobium: uma das principais características dessa orquídea são as várias pequenas flores que nascem em um único ramo.
Imagem 24 – A produção em larga escala do gênero Dendobrium barateou o custo dessa orquídea e hoje ela pode ser facilmente encontrada por preços a partir de R$ 10.
Imagem 25 – Orquídea Denphal: essa orquídea é uma entre as várias pertencentes ao gênero Dendobrium. A floração intensa e as cores apresentadas por essa orquídea são um de seus maiores destaques.
Imagem 26 – Além da floração exuberante, a Denphal pode florescer em qualquer época do ano e suas flores podem chegar a durar até três meses.
Imagem 27 – Orquídea Epidendrum Rosa: essa orquídea pertence a um dos gêneros mais importantes de orquídeas, o Epidendrum. Atualmente são cerca de 1427 espécies do tipo.
Imagem 28 – A orquídea Epidendrum Rosa é fácil de ser cultivada, mas merece um cuidado extra com a umidade do substrato.
Imagem 29 – Orquídea Habenaria: exótica e de visual bem diferente das demais orquídeas, a Habenaria se assemelha a uma garça com as asas abertas.
Imagem 30 – A orquídea Habenaria é uma espécie natural do Japão e pode se desenvolver tanto na terra, quanto no vaso.
Imagem 31 – Orquídea Hibrida: as orquídeas hibridas são criações humanas e resultado do cruzamento entre espécies diferentes, proporcionando novas qualidades de orquídeas com cores e formatos que não existem naturalmente na natureza.
Imagem 32 – Orquídea Hibrida: os cuidados com uma orquídea hibrida são os mesmos com qualquer outro tipo de orquídea, mas o ideal é você saber a partir de quais espécies sua orquídea foi originada, assim é possível cultivá-la de modo mais adequado.
Imagem 33 – Orquídea Ludisia é a única espécie do gênero e chama atenção principalmente pela beleza das suas folhas, mescladas entre tons de vermelho e verde.
Imagem 34 – A Ludisia, também conhecida como orquídea joia, é uma espécie terrestre que necessita de um local com bom sombreamento para se desenvolver.
Imagem 35 – Orquídea Negra: impossível não se encantar pela rara e linda orquídea negra, essa espécie é natural do estado do Espirito Santo, no Brasil.
Imagem 36 – Apesar do nome, as flores da Orquídea Negra possuem uma coloração vermelha escura. Para cultivá-la é importante manter o ambiente sempre quente e úmido, mas sem molhar em excesso as raízes.
Imagem 37 – Orquídea Neobenthamia Gracilis: conhecida popularmente como orquídea buquê de noiva, essa é mais uma das espécies terrestres.
Imagem 38 – A Neobenthamia Gracilis forma touceiras enormes e que podem chegar a dois metros de altura.
Imagem 39 – Orquídea Phalaenopsis Branca: o gênero de orquídeas Phalaenopsis é um dos mais comuns e populares no Brasil, as cores delas variam entre o branco, amarelo e vermelho.
Imagem 40 – A Phalaenopsis Branca se destaca ainda por exigir cuidados relativamente simples de cultivo e por se adaptar muito bem a locais fechados e com pouca luz, ou seja, se tornando uma ótima opção para dentro de casa.
Imagem 41 – Orquídea Princesa do Sul: essa espécie é natural dos estados do Sul e Sudeste do Brasil, sendo, inclusive, a flor símbolo do estado de Santa Catarina.
Imagem 42 – A orquídea Princesa do Sul se desenvolve melhor em locais de clima frio e úmido.
Imagem 43 – Orquídea Sapatinho: essa orquídea pertence ao gênero Cypripedium e se caracteriza pelo formato de concha de seu labelo.
Imagem 44 – Para manter a orquídea sapatinho sempre bonita é importante deixá-la em um local bem iluminado, mas sem exposição solar direta.
Imagem 45 – Orquídea Terrestre: as orquídeas terrestres são aquelas que crescem diretamente na terra, sobre húmus ou folhas, mas também podem ser cultivadas em vasos. Essas orquídeas são ideais para paisagismo externo de jardins.
Imagem 46 – Existe uma variedade enorme de orquídeas terrestres em todo o mundo, mas os cuidados de cultivo são, de modo geral, os mesmos.
Imagem 47 – Orquídea Tipmalee: é a espécie perfeita para quem busca uma orquídea exótica e de cores vibrantes, uma vez que suas pétalas se alternam entre o amarelo ouro e o vermelho.
Imagem 48 – A Tipmalee pode florescer por até dois meses, quando bem cuidada.
Imagem 49 – A Tipmalee pode florescer por até dois meses, quando bem cuidada.
Imagem 50 – A orquídea Vanda pode ser cultivada de modo suspenso com as raízes livres, ficando com um visual ainda mais interessante.
Imagem 51 – Orquídea Vanilla: o grande destaque das orquídeas do gênero Vanilla não são suas flores, mas seus frutos de onde se extrai a baunilha, largamente utilizada na culinária.
Imagem 52 – O Brasil possui muitas espécies do gênero Vanilla.